Com um atraso de cinco meses e depois de o presidente da República e seus ministros proferirem um dicionário de asneiras, expondo o país à execração pública nacional e internacional, enfim, o Governo Federal está liberando recursos para a prevenção e combate ao desmatamento e às queimadas na Amazônia.
Como se noticiou ontem, o Acre deverá receber R$ 23 milhões a serem liberados pelo Ministério do Meio Ambiente, recursos esses recuperados pela Operação Lava Jato, que deverão ser investidos na fiscalização e controle ambiental e no custeio de despesas para o combate ao desmatamento e às queimadas.
Mesmo com as primeiras chuvas nesta primeira quinzena de setembro, o Acre registrou mais de 1 mil focos de queimadas, segundo dados de institutos oficiais e é de esperar que esses recursos sejam fiscalizados com rigor em sua aplicação e não apenas um “faz de conta”, como se tem observado até agora.
Como é de esperar que, com essa visita à Alemanha, o governador do Estado tenha se convencido que só recuperará os recursos que já haviam sido bloqueados se mudar seu conceito e prática sobre o desenvolvimento sustentável.
Como já se assinalou e vale repetir, nada contra o agronegócio, mas não esse agronegócio predatório e pode-se dizer criminoso que vai destruindo tudo o que encontra pela frente. Além de criminoso, é burrice, porque acaba prejudicando seu próprio desenvolvimento.