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Mais um rastro de sangue

Convém repetir, mais uma vez, que esses relatórios sobre a diminuição da violência no país, como se divulgou na semana, podem até ser verdadeiros, mas os números estão longe ainda de refletir a sensação de segurança junto à sociedade e a obrigação que as autoridades maiores do país e dos estados deveriam cumprir.

Só para citar um exemplo, a violência e a criminalidade deixaram um rastro de sangue neste final de semana aqui no Acre, com seis mortos, alguns com requintes de extrema crueldade e outros com características próprias das famigeradas facções criminosas.

Sem desmerecer a ação das forças de segurança, que vem fazendo um bom trabalho na prevenção e combate contra esses grupos criminosos, como se disse, as autoridades maiores do país e dos estados ainda não têm o direito de tentar ludibriar a opinião pública com esses relatórios, porque os números ainda são por demais expressivos e, sobretudo, porque ainda não tomaram medidas eficazes para proporcionar à sociedade a segurança necessária.

No caso aqui do Estado, volta e meia, assiste-se o governador repassando às polícias mais viaturas e outros equipamentos, mas cadê um plano maior para prevenir e combater o narcotráfico nas fronteiras com dois dos países tidos como maiores produtores e exportadores de drogas?

Sem esse plano, as forças de segurança, como elas mesmas afirmam, vão continuar “enxugando gelo”.

 

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