Alguém de bom senso, com experiência e responsabilidade precisa avisar ao governador Gladson Cameli que administrar um estado é coisa séria e as decisões precisam ser tomadas devidamente pensadas e repensadas.
O que se assistiu nesses últimos dias com as exonerações de mais de 300 cargos comissionados de funcionários públicos e logo em seguida a readmissão da maioria desses mesmos funcionários foi uma demonstração dessa maneira de governar, que só traz instabilidade e que prejudica o bom funcionamento da administração pública.
Fato é que, até que se prove o contrário, essas nomeações ultrapassaram o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal em vários dígitos e, ao rigor da lei, o Governo pode ser penalizado por esta situação.
Outra consequência dessa maneira de governar é a de que o Estado, que deveria ser um dos principais incentivadores da economia local, não está exercendo esse papel e os resultados começam a aparecer e a preocupar.
Como foi divulgado no final de semana, mais de 500 empresas fecharam as portas este ano, aumentando ainda mais os índices de desemprego, muitos desses trabalhadores indo para a informalidade, sem nenhuma segurança de estabilidade e direitos e outros, infelizmente, enveredando para a criminalidade.
Fato é que o ano está terminando depressa e o balanço que se faz não é positivo nos setores público e privado e não será com post nas redes sociais que esta situação vai mudar. São “bolhas” que não resistem a uma análise rigorosa da situação.