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Nem doeu

Como se registrou, depois de cinco meses no cargo, a secretária de Saúde, Mônica Feres Machado, concedeu a primeira entrevista e ela deve ter sentido que nem doeu. Ao contrário, esclareceu algumas questões que a sociedade estava a exigir explicações.
Por exemplo, uma dessas questões eram os rumores de que ela (ou o Governo) pretendem privatizar o setor da Saúde Pública do Estado, o que ela negou, admitindo que está em estudos terceirizar apenas alguns setores.
Outra questão foi explicar a denúncia que surgiu por esses dias, segundo a qual, ela estaria recebendo vencimentos em duplicidade. Ou seja, do Governo do Acre e do Distrito Federal, de onde foi “importada”. Negou que isso esteja acontecendo, que houve apenas um engano, que será corrigido e que sua disposição é ajudar a resolver os graves problemas em um dos setores mais nevrálgicos, que é o da Saúde.
Como não doeu esta entrevista, espera-se que ela esteja daqui por diante mais aberta a questionamentos e, sobretudo, estabeleça um diálogo permanente e honesto com o Sindicato dos servidores, para evitar aquele vexame ocorrido recentemente, no qual houve até sopapos entre um dos seus assessores diretos e um deputado.
Em tempo, o próprio governador, em entrevista mostrou-se preocupado com esse comportamento fechado da secretária. O que vale para todos os gestores, inclusive para ele, governador, que precisa esclarecer algumas questões obscuras e suspeitas, como a contratação dessa empresa Murano, que surgiu não se sabe de onde e já teria faturado cerca de R$ 30 milhões em obras, sem licitação.

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