O governador Gladson Cameli está fazendo aquilo que mais gosta: viajar, viajar e viajar. E desta vez, durante duas semanas no séquito do presidente da República, que está percorrendo os países asiáticos tentando estabelecer entendimentos de negócios, sobretudo, com o Japão e a China.
Como já assinalou, nada a opor que o Acre tente abrir essa perspectiva de negócios com esses países asiáticos, considerando sua posição geográfica favorável e seu potencial econômico a ser explorado e industrializado.
Entretanto, como também já assinalou, não será “vendendo ilusões” de que esse intercâmbio se dará de um dia para outro, simplesmente, porque o Estado não oferece as mínimas condições de infraestrutura para a implantação de indústrias de médio e grande porte. Como um sistema confiável de energia elétrica e os empecilhos burocráticos que impedem de fazer negociações com os países vizinhos.
Outra ponderação é a de que países civilizados como o Japão e a China não engolirão fácil essa pregação criminosa do presidente da República que quer a todo custo “vender” e devastar a Amazônia. Por certo, eles acompanharam atentamente este ano a forte reação dos demais países civilizados contra a tragédia das queimadas e derrubadas da floresta, destruindo sua rica biodiversidade.
Ao seu estilo, o governador voltará eufórico, mas, além de viajar, viajar e viajar, é preciso trabalhar, trabalhar e trabalhar muito.