Prevaleceu o bom senso de ambos os lados e os servidores públicos, através de suas lideranças, abriram o diálogo com o Governo do Estado para negociar diversos itens que mais lhes prejudicariam na PEC da Previdência que o Governo enviou para ser votada pela Assembleia Legislativa.
Assim é que se procede no regime democrático e não as cenas deprimentes que se assistiu anteontem, quando o Governo, valendo-se da maioria de deputados, pretendia aprovar a reforma e os servidores, com razão, reagiram forçando a entrada no plenário e alguns energúmenos os agrediam com sopapos e até com gás de pimenta.
O Governo precisa entender que não pode tudo, que precisa dialogar com os servidores e com a própria sociedade, sobretudo, em situações como essa em que direitos do funcionalismo podem ser espezinhados.
Como o governador, em particular, precisa entender que a “lua de mel” do seu mandato está acabando, depois de quase um ano que pouco se produziu a não a lambança do troca-troca de assessores e secretários.
Da parte dos servidores e suas lideranças espera-se também o bom senso e abertura para o diálogo e, como ficou acordado, que apresentem suas sugestões e reivindicações com bases em dados concretos.