Pelo que foi divulgado ontem, o novo secretário de Saúde, Alysson Bestene, terá um árduo trabalho pela frente para por ordem na casa e resolver alguns graves problemas que estão afetando o setor.
A começar pela situação dos pacientes que aguardam dias, meses, por uma cirurgia ortopédica no Pronto Socorro. Como se mostrou ontem as cenas de pacientes com fraturas expostas são inaceitáveis, revoltantes, desumanas. Como se noticiou também, um paciente afirmou que quase perdeu a perna pela demora de mais de 20 dias para ser atendido.
E o que não se pode admitir é que a causa dessa situação seriam divergências sobre os fatores para resolver o problema, que teria sido criado pela passagem da ex-secretária e os coronéis que foram “importados” de Brasília pelo atual Governo e, depois demitidos, por este problema e outros igualmente graves dentro da Secretaria de Saúde.
Portanto, como se observa, o novo secretário precisa agir com urgência e eficácia para resolver esses problemas primários, como a falta de médicos e assistentes, falta de insumos os mais elementares e outros, para colocar em funcionamento um dos setores mais nevrálgicos da administração pública.
Não. Não há “nenhuma cabeça de burro” enterrada neste setor, como chegou a afirmar o governador. Ele mesmo afirmou que recursos existem. O que falta é gestão e é isso que a sociedade espera daqui por diante.