Depois da visita do ministro da Justiça, Sérgio Moro, cercado por todo tipo de tietagem provinciana, a sociedade espera e exige do Governo uma resposta para que se restitua o mínimo de segurança e tranquilidade.
Trabalho é que não falta. Basta acessar os diversos veículos de comunicação para se ter uma ideia da situação a que se chegou. A começar pelos “arrastões” aos ônibus do transporte coletivo; a entrada de toneladas de drogas que entram pelas fronteiras escancaradas com os países tidos como maiores produtores e exportadores de cocaína; ao roubo de veículos, quase sempre com mortes de seus proprietários… só para citar alguns crimes mais corriqueiros.
Não. Não venham com a história de que o número de homicídios diminuiu em relação ao ano anterior. Pode até ser que diminuíram, mas não restituíram o mínimo de segurança e tranquilidade que se requer.
Basta observar que bairros inteiros da Capital e de alguns municípios do interior do Estado estão completamente dominados pelas facções criminosas que estabeleceram seus “territórios” na disputa pelo narcotráfico e chegaram ao desplante de estabelecer o “toque de recolher” para seus moradores.
Definitivamente, isso não é segurança e é de esperar que, com os recursos propalados pelo Governo, as forças de segurança atuem com mais inteligência e condições para mudar esse quadro catastrófico.