Em menos de 15 dias, duas escolas da Capital foram invadidas por bandidos armados de escopeta e quase diariamente um ônibus dos transportes coletivos também é alvo de “arrastões” de marginais, fatos que por si só desautorizam autoridades do setor da Segurança Pública afirmar que a violência e a criminalidade diminuíram no Estado.
Como se está divulgando, no primeiro episódio, os alunos, servidores e professores ainda tiveram tempo de se refugiar em matagal próximo à escola, mas no caso desta última invasão, ocorrida na noite de ontem, foram obrigados a deitarem no chão com as mãos nas cabeças, uma cena de filme de terror.
Admite-se até que o número de homicídios tenha diminuído ao longo deste ano, mas a sensação de insegurança continua a mesma ou até aumentou, justamente, por fatos como esses, dos quais as autoridades ainda não se deram conta de sua gravidade para estabelecer um plano de prevenção e combate a esses criminosos.
De pouco ou nada valem, portanto, pesquisas encomendadas para agradar o governador se ele próprio, como se noticiou, ao visitar uma unidade de saúde se revoltou com a falta de profissionais para atender os pacientes que esperam dias para erem atendidos.
E o que dizer do Pronto Socorro, recentemente inaugurado, onde os pacientes estão jogados no chão dos corredores? Francamente, não dá para suscitar nenhum otimismo.