O Governo pretende colocar em votação no dia 26 deste mês a PEC da Reforma da Previdência Estadual e a previsão é de mais um dia de tensão com os servidores mobilizados para fazer valer seus direitos.
Depois dos episódios deprimentes ocorridos na semana passada, é de se esperar que o Governo tenha compreendido que precisa dialogar com os servidores, que não pode empurrar goela abaixo uma reforma que atenta contra alguns direitos fundamentais da categoria.
A mesma disposição para o diálogo e o bom senso espera-se das lideranças dos servidores, evitando provocações desnecessárias, sem, contudo abrir mãos dos seus direitos, pois, se trata de uma reforma, em alguns pontos verdadeiramente prejudiciais.
Contudo, há de se levar em conta que a reforma é necessária por vários aspectos, entre outros, como explicou ontem o governador, sem ela o Governo ficará impedido de realizar novos concursos para atender a demanda de alguns serviços públicos necessários.
De sua parte, também afirmou que está aberto ao diálogo e às negociações com os servidores. Que assim seja, mas não pode atribuir a culpa a governos que o precederam com o risco de chegar até parentes seus que usaram os recursos da Previdência para outros fins nada republicanos.