Dados do PNAD (Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios), do IBGE, que servem para medir a oferta de emprego, renda e bem estar, referentes ao trimestre deste ano, mostram uma situação caótica para o Acre.
Segundo os dados divulgados ontem, o desemprego no Estado chegou ao índice de 14%, um pouco inferior ao segundo trimestre, mas o rendimento médio do emprego piorou, caindo de R$ 2.162,00 para R$ 2.087,00.
É verdade que esses números são compatíveis com a situação nacional, que também apresenta números alarmantes, com o desemprego em torno de 13%, o número de empregos informais atingindo quase 30% e mais os milhares de trabalhadores que simplesmente desistiram de procurar emprego.
Contudo, no caso do Acre, o Governo do Estado tem muito ou tudo a ver com essa situação, considerando que é ainda o principal propulsor da economia local através de projetos nos mais diversos setores, como os da construção civil, comércio e indústria, agropecuária e outros.
No entanto, o que o Governo produziu ou favoreceu a iniciativa privada a produzir foi praticamente zero. Enredado em sucessivas trocas de secretários, não conseguiu deslanchar nem no tal do agronegócio, pelo qual prometia transformar o Estado num celeiro de produção e de emprego e renda.
A rigor, do ponto de vista da produção, foi um ano perdido e restarão apenas três para se redimir.