A sociedade espera que com a vinda e os esclarecimentos prestados ontem por autoridades da Organização Pan-americana de Saúde e da Universidade de São Paulo (USP) se ponha um ponto final nesta questão sobre a vacina do HPV, que tem suscitado aqui no Estado muita polêmica.
Ontem mesmo, mães e familiares de meninas que receberam a vacina e teriam sofrido reações adversas saíram às ruas para protestar por não terem sido convidadas a participar e dar seus testemunhos sobre os problemas de saúde que suas filhas teriam apresentados depois da tomarem a vacina.
A princípio, custa crer que órgãos como o Ministério da Saúde tenham recomendado a aplicado da vacina sem a devida certeza científica que se espera e exige de um medicamento e feito extensivas campanhas sobre sua aplicação para a prevenção de várias doenças.
Contudo, como se tem assistido também nos últimos tempos, médicos (as) têm levantado em entrevistas e conferências sobre os efeitos colaterais adversos desse medicamento, corroborando com as reclamações dos familiares das adolescentes que teriam sido vacinadas.
Com esta boa iniciativa do Ministério Público do Acre, em promover e trazer esses profissionais especializados e promover o debate, é de esperar que todas as dúvidas sejam dirimidas e se devolva à sociedade a tranquilidade sobre a necessidade e os benefícios dessa vacina.