Ainda sobre a questão da Segurança Pública, políticos e até uma juíza se juntaram às reclamações e ao clamor da sociedade de que a situação chegou a uma situação inaceitável e insustentável com a insegurança e a criminalidade.
Primeiro, foi o senador Sérgio Petecão, aliado do Governo, que admitiu ter medo de andar pelos bairros da Capital, dominado pelas facções criminosas, Contestado em duas notas pela Secretária de Segurança, o senador reafirmou o que disse e chegou a ridicularizar as notas, afirmando que “quando não é oito é oitenta”.
Logo em seguida, foi a vez da juíza de Execuções Penais, Luana Campos, que também admitiu que tem medo de percorrer alguns bairros, como o Calafate, Cidade do Povo e outros, também com os moradores reféns desse grupos criminosos e citou o caso de duas de suas secretárias que foram assaltadas nesses bairros.
Como juíza da Vara de Execuções Penais, Luana Campos foi mais incisiva jogando a responsabilidade sobre o Estado, afirmando que o Governo é o principal fornecedor dos elementos dessas facções por ter não ter um plano de ressocialização nos presídios.
E agora, por último, foi o vereador Emerson Jarude que, indignado com o caso de um empresário, que teve seu carro roubado e foi amarrado pelos bandidos, ultrapassou os limites chamando o Governador de “frouxo” por não conseguir mudar essa realidade.
É triste, deplorável, mas quem sabe, talvez, essas manifestações sirvam para o governador deixar de “oba, oba” e admitir que precisa agir com mais determinação.