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Apesar de tudo, é Natal

Nada a opor e é até mesmo recomendável que se realizem as celebrações do Natal com todas as suas peculiaridades, porém, que a data sirva também para se fazer uma séria reflexão sobre a conjuntura nacional e local em que a sociedade está vivendo.

Não há como ignorar que o país atravessa um dos períodos mais conturbados de sua história, governado por um presidente da República que, em apenas um ano, já deu demonstrações suficientes que não está preparado para o cargo, que é um desequilibrado mental e já deveria ter sido interditado.

Um presidente da República que incita, deliberadamente, a violência apontando arma,  afronta uma das mensagens mais recorrentes do Natal dos cristãos, que é da paz, da concórdia, da tolerância, e mesmo para os não-cristãos.

Resultado: vive-se hoje num país dividido, onde a violência e a intolerância permeiam as relações sociais e políticas, com graves repercussões na Segurança Pública. Não é sem razão que as facções ou grupos criminosos se constituíram em um verdadeiro poder paralelo disputando o narcotráfico com as fronteiras escancaradas.

E por consequência, o Acre e demais estados fronteiriços estão sofrendo as terríveis consequências, contabilizando a cada semana ou a cada dia dezenas de mortos.

Mesmo assim, é preciso agir contra essa situação adversa e perversa, acreditando que é a paz é possível, que a mensagem do Natal continua sendo a inspiração.

 

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