Em duas semanas consecutivas, o jornal A GAZETA foi alvo de duas homenagens; a primeira da prefeita da Capital, Socorro Neri, e a segunda, ontem, da Assembleia Legislativa, por indicação do deputado Edvaldo Magalhães.
Além da satisfação pelo reconhecimento do bom jornalismo que este jornal vem praticando ao longo de mais de três décadas, vale destacar outro aspecto importante que é justamente o de que a história de A GAZETA se confunde com a história do Acre ao longo desses anos.
Outro aspecto a se destacar, como bem assinalou ontem o deputado Edvaldo Magalhães é o da resistência com a qual o jornal sempre se pautou, denunciando as injustiças sociais, de modo especial, contra os povos da floresta, seringueiros e índios, na década de setenta, quando governos tentaram transformar o Acre num faroeste com a devastação de sua floresta com sua rica biodiversidade.
Essa mesma resistência se impõe agora na atual conjuntura política do país, governado por um presidente despreparado e suspeito até de sanidade mental. É preciso, portanto, resistir, resistir e resistir sempre com um jornalismo atuante, crítico e compromissado com a população.
A GAZETA acredita que, enquanto, houver bons jornalistas dispostos à essa resistência, enquanto houver pessoas pesquisando e escrevendo livros, artistas fazendo teatro e compondo música, professores compromissados com o ensino e a cultura sempre haverá esperanças de uma sociedade mais justa, mais tolerante; quando isso cessar, é a intolerância, a violência, a burralidadde.