Depois de alguns dias de relativa calmaria, mais um final de semana foi marcado por vários ataques das fações criminosas, entre os quais se destacam a uma família, ferindo gravemente três membros, e um “arrastão” nas proximidades de um restaurante em que os bandidos levaram todos os pertences de quem passava pelo local.
A Secretaria de Segurança Pública apressou-se em emitir uma nota ontem na tentativa de minimizar as ocorrências, mas contra fatos não há argumentos. Como não há argumento que o Acre tornou-se referência no noticiário nacional depois da recente chacina de várias pessoas e a fuga de 30 detentos do presídio Francisco de Oliveira Conde.
Diante desses e outros fatos, volta a questão de o Governo do Estado reconhecer a necessidade de solicitar a intervenção federal na área de Segurança Pública para auxiliar na prevenção e no combate a esses grupos ou facções criminosas que continuam agindo à vontade com as fronteiras escancaradas com os países produtores e exportadores de drogas.
É a população, que se sente ameaçada e refém em suas casas, que está pedindo, exigindo e deveria ser atendida. Como os comerciantes. Convém esclarecer que não se trata de uma intervenção no Estado, mas apenas na Segurança Pública que até agora não se mostrou capaz de combater esses grupos criminosos.
Tão pouco a população pode esperar pela aquisição dessas armas mais sofisticadas do mundo (!) que o governador foi comprar em Las Vegas.