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Uma vaga para governador

Como era previsto, o Governo rechaçou o pedido de alguns políticos e da população de solicitar uma intervenção federal para combater a criminalidade no Estado que chegou a níveis insuportáveis e preferiu instalar “ um gabinete de crise” para enfrentar o problema.

Com efeito, “crise” é o termo adequado para caracterizar a situação em que se encontra o Governo, que perdeu o controle sobre o crime organizado por vários fatores. Não é sem propósito que nas redes sociais, surgiram analogias com o trabalho do Sine que divulga diariamente uma relação sobre a oferta e empregos.

No caso, “Governador (1 vaga); vice-governador(1 vaga); secretário de Segurança Pública (1 vaga); comandante da Polícia Militar (1 vaga)”.  No auge da crise, essas autoridades, que teriam a responsabilidade maior de estar presente para tomar as devidas providências, simplesmente, se ausentaram do Estado.

No caso do governador, essas ausências já se tornaram corriqueiras e, se realmente, for por motivo de saúde, como se tem publicado, o recomendável seria que pedisse um tempo para se tratar e passasse o comando para seu vice, sem nenhuma ofensa pessoal. O que não se pode aceitar é  Estado sem comando de seu principal administrador.

Quanto à questão da Segurança Pública, não adianta tergiversar com medidas  paliativas, enquanto não se combater as causas em suas origens, que são as fronteiras escancaradas para o narcotráfico com os países vizinhos. E neste caso a responsabilidade maior e constitucional é do Governo Federal. Por isso, a necessidade de uma intervenção, sem nenhum demérito.

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