Quando se julgava extinta ou pelo menos sob controle, eis que a dengue e doenças correlatas como a zika e a chigungunya voltaram com toda a virulência aqui no Estado e já tem pacientes morrendo, como se registrou em Cruzeiro do Sul.
Segundo a deputada federal Perpétua Almeida, dados do Ministério da Saúde mostram que houve um aumento de 114% nos casos confirmados no ano passado, o que levou a parlamentar a ajuizar uma ação nos ministérios públicos Estadual e Federal cobrando providências do poder público – Estado e municípios – que não tomaram as devidas providências e a situação chegou ao estágio de epidemia em alguns municípios como Cruzeiro do Sul.
Esta omissão chegou a tal ponto que o Governo Federal deixou de enviar o principal inseticida utilizado no combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti e os cuidados mais elementares de prevenção e combate à doença. Resultado: a doença virou surto em Cruzeiro do Sul e, pelo menos, quatro pacientes já morreram.
Quando se afirma que alguns serviços públicos essenciais pioraram no atual Governo não se trata de oposição, mas de é uma realidade como no caso da Saúde. Os cuidados mais elementares que deveriam ser tomados no caso da dengue são mais um exemplo, e não é possível que o governador que acabou de voltar de Cruzeiro do Sul não tenha se dado conta da situação.
É fato que as prefeituras e a própria população têm sua quota de responsabilidade para impedir que a doença se transforme em epidemia.