Enquanto o presidente da República e a maioria absoluta dos governadores não se entendem, um novo aumento dos preços dos combustíveis já tem data marcada para serem majorados, a partir do próximo dia 16, segundo foi anunciado.
Ontem teve reunião em Brasília de todos os governadores para debater esta e outras questões e a maioria se manifestou contrários, alegando que seus Estados não podem prescindir da cobrança do ICMS , que representaria uma perda significativa em suas finanças.
Já o presidente da República , sem noção, insiste na supressão deste imposto e um dos poucos governadores, talvez o único favorável, é o governador Gladson Cameli que, indagado sobre a perda dessa receita respondeu, simplesmente, que cobriria com o corte de gastos.
Evidentemente que no caso do Acre, como foi divulgado, o preço da gasolina subiria para mais de R$ 5,00 o livro, desencadeando, por efeito cascata, aumentos em vários setores, como o frete, alimentos de primeira necessidade e serviços.
Diante desse impasse, pergunta-se o que fazer? Para agradar o presidente, é muito fácil para o governador afirmar que cobriria o rombo nas contas pública cortando gastos. Mas que gastos? Em setores essenciais como os da Saúde, Segurança Pública e Educação que estão funcionando no limite? Ou em gastos inúteis como a contratação de pessoal que não sabe nem o endereço de seus postos de trabalho? Basta lembrar que o Governo há ultrapassou a Lei de Reponsabilidade Fiscal por conta desse apadrinhamento.
Fato é que a população quer saber como será resolvido esse impasse(). No caso aqui do Estado, como se divulgou, o acreano pagará os preços dos combustíveis mais altos do país.