Enquanto o governador Gladson Cameli e a bancada federal posavam em Brasília anteontem, sorridentes, com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, aqui em Rio Branco um grupo de assaltantes invadia o pátio de um supermercado para roubar veículos disparando tiros, provocando pânico, correria entre os consumidores e um sargento da Polícia Militar morria no hospital não resistindo aos ferimentos provocados durante um assalto ao chegar em casa.
Esses são apenas dois casos emblemáticos da situação do caos em que se encontra a segurança pública no Estado, enquanto autoridades federais e locais e políticos ainda se reúnem para debater e encontrar soluções para este grave problema.
Contudo, parece que nesta reunião com o ministro se chegou a algumas conclusões sobre medidas a serem tomadas – a principal delas a formação de uma força nacional de segurança para vigiar as fronteiras e combater o narcotráfico que alimenta as tais facções criminosas e, por conseguinte, a criminalidade.
Em outras palavras, descobriram a pólvora, considerando que há anos se vem alertando e exigindo do Governo Federal que cumpra sua obrigação constitucional de elaborar e executar um Plano Nacional Integrado com as forças de segurança dos estados fronteiriços.
Sem essa ação integrada, de pouco valem as centenas de viaturas, fardamentos e outros equipamentos e até helicóptero doados como esmola. No caso são mais “uma falácia”, como diria o próprio secretário de Segurança Pública.