Muitas especulações sobre a saída da secretária de Gestão, Maria Alice, mas o que se pode concluir pelo que se tem observado neste ano e dois meses é o que ela mesma declarou, mesmo o governador pedindo para ela permanecer no cargo: “não posso ficar num Governo sem rumo”.
Reconhecida como uma boa técnica e séria naquilo que faz, decididamente, este é o diagnóstico mais condizente com o modus operandi deste Governo, marcado por sucessivas trocas de secretários e assessores do primeiro escalão. Ou como declarou o ex-governador e senador Jorge Viana, a despeito de sua posição político-partidária, “uma bagunça”.
Os resultados dessa desorganização ou “de um governo sem rumo”, é o que se pode aferir através dos indicadores econômicos e sociais dos setores mais nevrálgicos da administração pública, como os da Saúde, Segurança Pública e a geração de emprego e renda.
É só analisar o que o atual Governo tem produzido, inovado neste primeiro e dois meses? Com exceção do pagamento em dia do funcionalismo público, a conclusão é praticamente nula.
Sem ofensas pessoais, parte da culpa dessa situação “sem rumo” é do próprio governador, que passa os dias nos ares, viajando, e quando chega encontra secretários brigando entre si, sem contar com sua base de apoio na Assembleia desmantelada.
Evidentemente, que não foi para isso a que foi eleito e a sociedade espera e exige que ponha ordem na casa… “sem rumo” ou na “bagunça”.