Ainda sobre o Carnaval, vale destacar que, ao contrário do que se previa e temia, os moradores da Capital e as sedes dos principais municípios do interior do Estado, puderam experimentar alguns raros dias de paz e tranquilidade e alguns fatores contribuíram para isso.
Um deles foi a iniciativa dos próprios moradores de se organizarem em seus próprios bairros e resgatarem os chamados blocos carnavalescos, incentivando a participação das comunidades e cercando-se dos devidos cuidados para garantir a própria segurança.
Outro fator importante foi a decisão dos gestores municipais em apoiar e incentivar a realização desses festejos. No caso da Capital, vale destacar a participação da prefeita Socorro Neri e seus principais assessores, que não só incentivaram e apoiaram, como fizeram questão de participar, pessoalmente, dos folguedos percorrendo os diversos bairros.
E o último fator foi a presença das forças de segurança que saíram dos quartéis e foram às ruas para prevenir e combater possíveis ameaças à ordem pública, juntando-se aos próprios moradores.
Quando esses três fatores acontecem e se completam, sempre dá resultado. Foi assim no passado e fica a lição de que essa experiência deveria ser permanente, com ou sem Carnaval, para prevenir e se contrapor à ação das famigeradas facções criminosas.