Por coincidência ou ironia, no mesmo dia em que o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, esteve em visita aqui no Estado debatendo a questão da Segurança Pública, a violência e a criminalidade voltaram às manchetes com mais um assalto ou “arrastão” em um ônibus à noite, deixando três passageiros feridos e causando pânico nos demais.
Também por coincidência ou ironia, no mesmo dia, a Polícia Civil apreendeu cerca de 40 quilos de cocaína e prendeu o traficante que veio do Rio Grande do Norte para buscar a droga na Bolívia.
Tudo bem que essas questões do narcotráfico, que entra à vontade pelas fronteiras escancaradas com os países vizinhos tidos como os maiores produtores e exportadores de drogas, foram debatidas pelas autoridades locais com o general, mas o que a sociedade quer saber e exige é quando e como o Governo Federal vai assumir sua responsabilidade constitucional de estacar essa sangria(?).
Mesmo diante da gravidade que lhe foi exposta, o general demonstrou que não tem pressa em tomar as devidas providências. Afirmou que vai levar o problema para o ministro da Justiça, Sérgio Moro, como se o ministro não soubesse da situação e até agora não tomou nenhuma providência.
Como a mídia nacional tem noticiado, o ministro está mais preocupado em libertar o craque Ronaldinho preso no Paraguai.