Mais dias, menos dias, como se previa, o Acre registou três casos confirmados do novo coronavírus e devem surgir mais e as autoridades dos vários poderes já anunciaram que estão tomando as providências recomendadas para prevenir e combater a terrível doença, como foi amplamente anunciado.
A questão agora é conferir se essas medidas estão sendo viabilizadas e o que se constata é que da parte da Saúde Pública algumas delas já estão apresentando problemas, como a UPA do Segundo Distrito, que foi escolhida como unidade de referência para atendimento que, segundos pacientes, ontem já não possuía os insumos necessários para atender a demanda.
Aliás, como já se assinalou, o setor de Saúde do Estado não possui recursos nem equipamentos suficientes para combater a doença e o Governo do Estado e a bancada federal precisam cobrar, urgentemente, esses recursos do Governo Federal. Não há leitos suficientes, não há equipamentos de entubação e recursos financeiros. Da partilha dos R$ bilhões entre os estados, o Acre receberá pouco mais de R$ 1 milhão.
De outra parte, a sociedade também tem sua quota de responsabilidade, seguindo as medidas recomendadas. De nada vale, por exemplo, suspender as atividades nas instituições de ensino se depois constatar bares e outros locais repletos de frequentadores.
Como também não se justifica essa corrida aos mercados e supermercados da cidade para estocar produtos de limpeza e alimentos, como já se vem constatando.
O Acre, com uma população, que não chega a 1 milhão de habitantes, tem lá suas vantagens, como bem assinalou o bom médico infectologista Thor Dantas, de evitar uma epidemia dessa doença. Basta observar, rigorosamente, as medidas preconizadas de prevenção e combate.