Depois de um ano e três meses, demonizando os governos anteriores por todas as mazelas que estariam travando o desenvolvimento do Estado, a sociedade começa a se dar conta da imobilidade, precariedade e do caráter do atual Governo.
Começando por um dos aspectos mais sensíveis, vazando como uma peneira, começam a surgir casos de corrupção e os dois casos mais emblemáticos foram o desvio de nada menos do que R$ 37 milhões da merenda escolar e cerca de R$ 1 milhão de um medicamento destinado ao tratamento de uma criança.
Isso para ficar apenas, como se assinalou, em apenas dois casos, considerando que ainda não se levantou o véu sob o qual ocorreram as chamadas “licitações sob carona”, que beneficiaram empresas de fora do Estado escolhidas a dedo para o fornecimento de medicamentos e algumas obras.
É evidente que, diante dessas revelações, o governador, ao seu estilo, encheu-se de indignação e ordenou a apuração desses desvios que refletem a falta de gestão e controle do que vem ocorrendo não só na Saúde, mas de maneira geral em quase todos os setores.
Enquanto isso, os principais indicadores do Estado, como a geração de empego e renda, segundo as pesquisas de institutos nacionais, são os piores possíveis, com dezenas de empresas locais tradicionais fechando as portas, encerrando suas atividades. Não se trata de apostar na fórmula perversa do “quanto pior, melhor”, como fizeram no passado, mas esta é a realidade que precisa ser mudada.