Caminhoneiros de ao menos 15 estados entraram em greve no domingo, 25, para pedir a redução do preço dos combustíveis, a efetivação do piso mínimo e a liberação de pedágio para veículos sem carga, entre outras pautas.
No Acre, não há confirmação de adesão dos profissionais locais, no entanto, a greve nacional acende o alerta para o Estado, que possui apenas uma ligação via terrestre com o restante do Brasil. De acordo com a presidente do Sindicato das Empresas de Logística e Transportes de Cargas do Estado do Acre (Setacre), Nazaré Cunha, não há confirmação sobre a adesão de profisisonais locais, mesmo assim, ainda é cedo para dimensionar o impacto do movimento.
“Ainda é cedo pra falar sobre os impactos dessa greve para o Estado do Acre, mas mesmo que os caminhoneiros não adiram ao movimento, isso pode trazer prejuízos ao Estado. Mas só vamos saber qual será esse impacto nos próximos dias”, explicou Nazaré Cunha.
O movimento é liderado pelo Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), com sede no Paraná. Diferente da mobilização realizada em 2018, neste ano a mobilização perde força, mas ainda assim, pode trazer prejuízos. De acordo com o CNTRC, foram mais de cinco meses de tentativas frustradas de negociação com o Governo Federal.