11 de setembro de 2025
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • POLICIA
  • Geral
  • POLÍTICA
  • Colunas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

11 de setembro de 2025
Sem resultados
View All Result
Jornal A Gazeta do Acre
Sem resultados
View All Result

Luto, a dor de quem fica

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
03/11/2021 - 16:38
Manda no zap!CompartilharTuitar
Luto, a dor de quem fica
(Foto: Sérgio Vale)

Na coluna Devaneios da semana passada, abordamos um tema por demais inquietante, debates que circundaram a problematização da arte/sublimação/ilusório/fantasia, que, de certa forma, produz um inconsciente coletivo, uma superestrutura alicerçada em alguns preceitos reais de se pensar a vida. Estamos evidenciando mudanças significativas na produção artística de hoje, possibilitando-nos viver em contextos mais representativos da realidade vivida.

Nesta semana, a “devanete” que vos fala traz outro assunto com o qual, todos os dias, convivemos, mas que, ao mesmo tempo, todos nós não gostamos de pensar e nem ao menos devanear…a finitude. Em minhas elucubrações, sempre avalio que só sabemos que existe a vida cotidiana porque temos a certeza (incontestável) da morte, e sempre me questiono sobre os tabus que circundam esse tão periclitante tema.

Entretanto, sobre a morte, acho que podemos pensar de várias formas. Hoje, quero me ater ao que a finitude de um ser representa para quem fica: o luto. Viver o luto para não viver desmotivado (a) com a falta daquele ser que partiu. Tão racional, tão bem elaborado, porém, na prática, é difícil… Exige coragem, exige FÉ, pede-nos determinação e TEMPO.

Tempo este que, numa sociedade acelerada como a que vivemos, torna-se uma condicionante por demais desaforada. Exigimos pressa, produtividade, publicação em tempo real, vida em “tempo real”… E acabamos nos esquecendo que a vida tem bastidores, e esses precisam ser, cuidadosamente, elaborados, para que possa haver uma vida real minimamente saudável.

Esses “bastidores” aos quais me refiro são esses momentos em que a vida nos convida para sairmos dos holofotes e vivermos o que, de fato, é preciso ser visto na nossa existência. A certeza de que, em mais ou menos dias, incontestavelmente, iremos nos deparar com a morte. Mas, dói demais quando essa dor é vivida pela perda de um ente querido.

Podemos dizer que o luto é um dos piores estados emocionais apresentados, e um processo que se inicia a partir da perda de um ente querido, também podendo ser evidenciado com igual intensidade quando se perde um vínculo afetivo, trabalho, ou contato com alguma experiência que estava acostumado.

RECEBA NOTÍCIAS NO CELULAR

A psiquiatra Elisabeth Kúbler-Ross (1926-2004), em seu livro “Sobre a Morte e o Morrer”, obra que nasce da sua experiência com pacientes terminais de câncer e aids, observando as reações emocionais de pacientes terminais, constata e nos traz cinco estágios para a superação da morte ou do luto. São eles: negação, raiva, barganha/negociação, depressão e aceitação. Passar por esses estágios nos indica que precisamos de tempo, então, por favor, me poupe com conselhos de vizinhos quando dizem: – Calma, você tem que superar. Com o velório ainda acontecendo. (P.S. Nada contra vizinhos, foi só um exemplo (risos)).

Brincadeiras à parte, é conflitante a ideia de que precisamos passar pelas situações da vida como que “robôs”, aperta um botão e upa lá lá lá, está resolvido o problema. Amados leitores, não é assim…

Cada indivíduo neste planeta -ainda não sabemos se existe vida em outros – tem o próprio tempo de viver o luto, e a literatura fala de um processo que dura mais ou menos dois anos. Após isso, podemos considerá-lo patológico.

Daí a importância de viver o luto, sentir o luto e, claro, se for o caso, procurar ajuda psicológica, psiquiátrica, e/ou buscar espaços de acolhimento e carinho, de modo que se permita dizer, em alto e bom som, do quão vulnerável ficamos diante da vida quando perdemos aquele ser amado.

Porém, aconselho que não deixe que essa perda o imobilize para estar na vida, vivo para àqueles que ficaram… Busque seu centro e encontrará leveza, como diz o meu admirado Bert Hellinger, em seu livro “No Centro Sentimos Leveza”. A vivência do luto talvez seja uma excelente oportunidade para nos autoconhecermos ou, ao menos, iniciarmos essa “linda viagem”, com novos significados e significantes.

Siga 'A Gazeta do Acre' nas redes sociais

  • Canal do Whatsapp
  • X (ex-Twitter)
  • Instagram
  • Facebook
  • TikTok



Anterior

Com baixa de casos de Covid-19, UTIs no Into seguem vazias há cinco dias

Próxima Notícia

Família pede ajuda para tratamento de adolescente que teve câncer de cérebro

Mais Notícias

Beth Passos

O jogo virou

10/09/2025
Roberta D'Albuquerque

Ai, que Cambria

08/09/2025
Roberta D'Albuquerque

Assim de cabeça

01/09/2025
Beth Passos

Red pill

28/08/2025
Roberta D'Albuquerque

Bernarda levou um bolo (levou ou tomou?)

25/08/2025
Beth Passos

Arrogância

12/08/2025
Mais notícias
Próxima Notícia
Ezequiel Silva Aguiar

Família pede ajuda para tratamento de adolescente que teve câncer de cérebro

O Svim possui mais de 30 anos de história, proporcionando beleza com qualidade de vida

Jornal A Gazeta do Acre

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre

  • Expediente
  • Fale Conosco

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Polícia
  • Geral
  • Política
  • Colunistas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
  • Receba Notícias no celular
  • Expediente
  • Fale Conosco

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre