Sem avanço nas negociações com o governo, a paralisação de advertência dos servidores da Saúde chega ao terceiro e último dia em todo o Estado. Nesta quinta-feira, 9, o movimento se concentra na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Sobral, desde as primeiras horas da manhã.
Iniciado na terça-feira, 7, o movimento foi realizado primeiramente na Assembléia Legislativa do Estado (Aleac), enquanto no segundo dia ocorreu no Pronto-socorro de Rio Branco com fechamento do cruzamento em frente à Unidade, e se encerra nesta quinta-feira, já na Upa da Sobral.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac) a expectativa é de que seja firmado algum acordo com a gestão, a partir de uma Audiência Pública que será realizada na Aleac na próxima segunda-feira, 13.
Os servidores pedem a realização de concurso público, reposição das perdas inflacionárias de 2020 e 2021, etapa alimentação no valor de R$ 420 (servidores querem R$ 700, o que ainda não ficou acordado), e reformulação do Plano de Cargo Carreira e Remuneração (PCCR), o qual o governo decidiu negociar somente no próximo ano, para começar a pagar somente em 2023.
Para Adailton Cruz, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), a saúde não tem sido a prioridade da gestão Cameli. “O governador senta na mesa de negociação com as outras áreas, manda uma LOA para a Aleac com um calhamaço de propostas para as outras áreas e a saúde é totalmente esquecida e discriminada. Pra completar, ainda realiza um processo de gestão em folha de pagamento tirando o pouco que o servidor em saúde tem. Estamos aqui pedindo o apoio dos deputados, e exigindo uma reunião para fechar isso com o próprio governador”, declarou Cruz.