Na última sexta-feira, 10, os policiais penais decidiram encerrar a greve da categoria depois de 11 dias acampados em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A decisão foi tomada após a categoria aceitar a nova proposta do governo.
As reivindicações pontuavam mudanças no contrato de nível médio para superior, incorporação da gratificação aos salários e a mais relevante de todas: a equiparação salarial scom as outras forças de Segurança, no caso a Policia Civil.
Com o término da paralisação, os policiais penais voltaram a tirar os extras, conhecido como banco de horas (sistema de flexibilização da jornada diária de trabalho que permite a compensação de horas trabalhadas fora da jornada de serviço).
“Decidimos retirar o acampamento e vamos debater a lei com a categoria, sobre o nosso banco de horas e também do cumprimento do Plano Operacional Padrão (POP). Dessa forma, os policiais voltaram a tirar extras para cobrir falta de efetivo nas penitenciárias do Estado. Com a proposta apresentada pelo governador dentro do que a Legislação permite, nos sentimos agraciados”, enfatizou Eden Azevedo, presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen).