O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, reconheceu nesta sexta-feira, 14, a sobrecarga na rede municipal de Saúde da capital e manifestou preocupação com o atual estoque de insumos para fazer a testagem da covid-19. Em reunião nesta sexta-feira, 14, com a governadora em exercício do Acre, Waldirene Cordeiro, o gestor solicitou apoio do Estado.
“Pedimos ao governo que nos auxilie com o atendimento inicial nas Upas e no Pronto-Socorro para que as pessoas que procuram esses locais, assim como temos feito em nossas Uraps, possam fazer o teste rápido e receber a medicação. O Estado tem sido parceiro da prefeitura no combate à pandemia e acreditamos muito que teremos um bom resultado após esse encontro”, declarou Bocalom.
A governadora em exercício classificou como urgentes os pedidos apresentados pela prefeitura. Defensora da união entre as instituições para que a pandemia e as demais síndromes gripais sejam superadas, a governadora em exercício lembrou que o governo não vem medindo esforços para oferecer atendimento de qualidade à população e que, mais uma vez, se colocará à disposição para prestar o auxílio necessário ao município.
“O Estado vai se colocar como parceiro de toda a municipalidade e não seria diferente com Rio Branco. Os nossos inimigos em comum devem ser os vírus da covid-19 e da influenza. As estratégias do governo e da prefeitura confluem para o mesmo objetivo. Tenho certeza que o governador Gladson Cameli dará seguimento a esta parceria e ao apoio que está sendo solicitado”, afirmou.
Situação de Emergência
No dia 10 de janeiro, a prefeitura municipal de Rio Branco e o governo do Estado decretaram Situação de Emergência no âmbito do município e também do Estado, devido ao aumento exponencial dos casos de covid-19 e também de síndrome gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Desde dezembro de 2021, as unidades de saúde do Estado têm tido aumento no número de atendimentos de pacientes com sintomas de gripe, chegando a atender mais de 13 mil pacientes somente de 1º a 31 de dezembro do ano passado. O Decreto estadual também informa que há superlotação por internações referentes à síndrome gripal nas unidades do interior e da capital, com aumento na taxa de internação de até 120%.
Ambos decretos têm validade de 90 dias, podendo serem prorrogados por igual período.
*Com informações da Agência Notícias do Acre
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