A morte da atriz Daniella Perez, em 1992, voltou a ser assunto após o lançamento da série “Pacto Brutal”, da HBO Max, que expõe fotos chocantes e detalhes do crime. Depois de afirmar que o documentário estimularia ódio, Guilherme de Pádua, responsável pelo assassinato, decidiu pedir desculpas para Gloria Perez e Raul Gazolla, respectivamente, mãe e viúvo da atriz (+ saiba como é a relação entre eles hoje em dia).
+ A teoria de que a assassina de Daniella Perez é obcecada por ela é de arrepiar!
Mais sobre o caso
“Talvez, eu nunca tenha uma oportunidade real de pedir perdão. Por isso, Gloria, eu te peço perdão por todo o sofrimento que te causei. Jamais esqueci daquele encontro na carceragem, nunca esqueci. Raul, eu te peço perdão, nunca esqueci do dia que fui chamado na delegacia, você estava lá e se arrastou até mim, me abraçou chorando. Ali vi que era a pior pessoa do mundo”, concluiu.
Video: Guilherme de Pádua pede perdão a Glória Perez (Dailymotion)
Em um vídeo de 8 minutos publicado no Youtube nesta terça-feira (02), Guilherme explica por que decidiu pedir desculpas publicamente quase 30 anos após matar Daniella. “Muitas pessoas, inclusive algumas que se dizem cristãs, têm me julgado e declarado que não acreditam na minha conversão porque não viram um vídeo meu com um pedido de perdão para a família, os amigos, as pessoas que fiz sofrer com o crime que cometi”, justificou.
GUILHERME DE PÁDUA TENTOU SE COMUNICAR COM DANIELLA PEREZ APÓS ASSASINATO
Guilherme afirma que, antes de conhecer a Bíblia, tentava conversar com Daniella na tentativa de se desculpar por ter lhe tirado a vida. “Para vocês terem uma ideia, nos primeiros anos, ficava noites e noites no meu pensamento tentando me comunicar com a Daniella. Pedindo perdão, tentando falar algo, como se ela pudesse me escutar”, definiu.
Por fim, Guilherme admitiu que o pedido de desculpas não vai surtir muito efeito. “Sei que esse pedido de perdão talvez não vá significar nada, mas quero deixar registrado. Não que isso vá realmente gerar um perdão, porque o perdão é um dom de Deus, tem mais a ver com quem perdoa do que com quem é perdoado. Se estivesse no lugar de vocês, provavelmente, não perdoaria”, pontuou.