As Polícias Civil do Acre e de Rondônia prenderam na quinta-feira, após troca de tiro João Luiz Baronoski, acusado de chefiar uma quadrilha especializada em assaltos a bancos em vários estados brasileiros. A prisão aconteceu por volta das 20 horas, na Rua União, no bairro São Francisco, em Porto Velho.Na tarde de ontem, ele foi trazido a Rio Branco de helicóptero e apresentado à imprensa pelo diretor de Polícia Civil, Emylson Farias.
Baronoski é acusado de ter participado do assalto ao Banco do Brasil de Feijó, no último dia 30 de outubro.
De acordo com o delegado Jeremias Mendes (GIC), o suspeito foi localizado no bairro São Francisco, por volta das 20 horas e reagiu atirando contra os policiais. No revide, o bandido acabou baleado. Policiais do Acre que estavam no encalço de João Luiz auxiliaram os agentes do GIC na operação.
Polícia diz que Baronoski é bastante meticuloso e de alta periculosidade – Baronoski é acusado de chefiar quadrilha que assaltou bancos em Cuiabá e, no último dia 29, uma agência do Banco do Brasil em Feijó. O delegado Wanderley Thomas, classificou como da mais alta competência poli-cial o GIC de Rondônia, “do delegado ao agente, são policiais destemidos e prontos para a ação. Na busca unicamente de trabalhar em prol da sociedade”, disse.
Em coletiva de imprensa na manhã de ontem, na sede da Sesdec, em Porto Velho, o secretário adjunto da Segurança Pública de Rondônia, delegado Hazael Martins, acompanhado do delegado Jeremias Mendes, do GIC e delegado Wanderley Thomas, diretor da Polícia da Capital e Interior do Acre, disse que a integração entre as polícias foi um dos fatores importantes na prisão do chefe da quadrilha. “O governador Ivo Cassol determinou todo apoio aos policiais de outros estados quando aqui vierem para elucidar crimes ou prender criminosos”, completou.
Serviço de Inteligência do Acre já havia identificado esconderijo de acusado – Segundo informações do diretor-geral de Polícia Civil do Acre, delegado Emylson Farias, o Departamento de Inteligência do Acre, já havia identificado o local onde Baronoski estava escondido e solicitou auxílio da polícia de Rondônia no cumprimento ao mandado de prisão.
“O Serviço de Inteligência do Acre, fez todo o levantamento da localização de Baronoski. Sabíamos que ele havia alugado um apartamento na Rua União, no bairro São Francisco em Porto Velho e por ser um elemento de alta periculosidade precisávamos de reforço policial, no que fomos prontamente atendidos pela polícia de Rondônia”, disse o diretor.
Polícia troca tiro com assaltante, que é ferido no braço – Durante a prisão de Baronoski, ele reagiu e trocou tiros com a polícia sendo baleado no braço.
Antes de ser preso o acusado conseguiu se livrar da pistola ponto 40 jogando a arma em um matagal.
Segundo informações da polícia, João Luiz Baronoski teria revelado que a quadrilha planejava dois assaltos em Rondônia, e nas cidades de Tabaporã e São José do Rio Claro-MT.
Ele disse ainda que o armamento que seria utilizado nos crimes seriam quatro fuzis, duas metralhadoras, pistolas e revólveres de vários calibres.
João Baronoski revelou que o valor roubado do BB de Feijó foram R$ 270 mil, mas negou que tenha ficado com alguma quantia.