Uma insanidade é como se pode classificar o balanço das ocorrên-cias policiais e acidentes de trânsito nesses dias de feriado aqui no Estado, com um saldo de onze mortos. E observe-se que os festejos da passagem de ano ainda estão por vir.
Definitivamente, este não é um indicador de uma sociedade saudável, que prima pelos valores. O primeiro deles, o valor maior da vida, depois, da solidariedade, da paz, da harmonia.
No caso dos acidentes de trânsito, a sociedade ficou chocada com um deles, em particular. Do rapaz que apostava corrida, fazia ‘racha’ no jargão, nas ruas de um bairro da cidade, bateu com o carro em um poste e morreu carbonizado.
Consta, no entanto, que não era a primeira vez que praticava tal infração. No dia mesmo do acidente, teria passado horas cometendo a insensatez, colocando em risco não só sua vida, mas as de outras pessoas.
O que surpreende e não se pode aceitar é que o Detran e a própria polícia não aparecem nessas horas para coibir esses excessos, que quase sempre acabam em tragédias. Em alguns casos, a população tem também sua parcela de culpa sim, enquanto não aciona a fiscalização, não denuncia os infratores.