O vereador Juracy Nogueira (PP) formulou pedido ao Ministério Público Estadual (MPE), ontem, 11, solicitando providências em relação aos constantes apagões que estão ocorrendo em Rio Branco. Segundo o parlamentar justificou em seu requerimento, os pequenos comerciantes são os maiores prejudicados com as quedas de energia.
O pedido de providências é endereçado à procuradora-geral de Justiça, Gisele Mubárac, mas tão logo foi protocolado foi encaminhado a Promotoria de Defesa do Consumidor, onde já estão em andamento três investigações preliminares contra a Eletroacre, tendo como base denúncias de cobrança indevida de imposto, taxas abusivas e prejuízos decorrentes de apagões.
Neste caso, o pedido do vereador é mais um para reforçar as muitas reclamações que chegam constantemente contra a Empresa de Eletricidade do Acre, que atualmente ostenta o segundo lugar de reclamações por parte de consumidores, perdendo apenas para as empresas de telefonia.
“Fui procurado por muitos consumidores que estão no prejuízo em virtude dos constantes apagões e exigem uma ação mais firme, no sentido de serem ressarcidos e de que o problema seja solucionado de uma vez por todas”, disse Juracy Nogueira.
No mesmo dia em que o vereador foi ao MPE exigir providências em relação aos apagões, a direção da Eletroa-cre postou aviso em seu site (www.eletroacre.com.br) anunciando a interrupção no fornecimento de energia, das 6h às 7h, nos municípios de Rio Branco, Brasiléia, Xapuri, Epitaciolândia e Sena Madureira. Será mantido o fornecimento de energia elétrica para o Hospital de Base, Maternidade e Hospital Santa Juliana.
A incansável Maria José – A dona-de-casa Maria José Viei-ra é moradora do bairro Mocinha Magalhães. Sua persistência é digna de elogios e deve servir de exemplos para os consumidores que estão se sentido lesados na cobrança da fatura de energia elétrica. Ontem, pela quinta vez, ele foi à sede da Eletroacre reclamar do aumento na sua conta de energia, que num intervalo de três meses pulou de R$ 120,00 para R$ 268,00 e mais recentemente atingiu o patamar de R$ 498,00. Temendo pelo corte do fornecimento, ela deixou o hospital onde estava em tratamento de saúde e foi até a empresa exigir providências. Na presença da imprensa, Maria José fez a sua reclamação e conseguiu a vitória que tanto esperava. Depois de uma revisão na fatura, a sua conta baixou para R$ 80,00, valor, que segundo ela, representa seu real consumo.