O riobranquense está pagando mais caro pelo consumo de água mineral. O garrafão de vinte litros, que custava R$ 3,00, passou a ser revendido a R$ 4,00, e o de dez litros saltou de R$ 2,00 para R$ 2,50. O aumento médio é de 33% e está em vigor desde o dia 1º de junho.
De acordo com os revendedores, há cinco anos que a água mineral não sofria reajuste, contra dois do gás de cozinha só este ano. “As pessoas reclamam, mas não levam em conta que fazia muito tempo que o preço do garrafão de água mineral não sofria reajuste”, observa a revendedora Denise Araújo Pinto.
Nos pontos de revenda da cidade, a movimentação é normal, os consumidores reclamam, mas não tem como abrir mão do líquido precioso. A aposentada Maria das Graças Costa de Castro, 56, terá que desembolsar R$ 16,00 a mais por mês para manter o consumo.
“Eu compro quatro garrafões de vinte litros por semana. Não tenho como economizar, tenho crianças pequenas em casa, a água é um produto indispensável, então, a gente acaba dando um jeitinho de manter”, diz conformada.
A maior parte da água mineral consumida no Acre é produzida e embalada aqui mesmo. Pelo menos quatro grandes distribuidoras atuam no mercado e são responsáveis pelo abastecimento não só da Capital, mas também dos municípios do interior. Nenhum proprietário de distribuidora foi localizado para falar sobre o assunto.