Os policiais da Força de Nacional de Segurança já estão atuando em regiões de fronteira. Eles foram distribuídos nos município de Plácido de Castro, Capixaba, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil. O grupo é treinado para combater os crimes característicos das divisas, como o contrabando de armas e munições, o narcotráfico, a exploração de madeira, o descaminho de mercadorias, o tráfico de pessoas e o furto e roubo, especialmente de veículos.
Entre as principais prioridades dos órgãos de Segurança, está o de impedir a entrada de carro e motos roubados nas cidades bolivianas e peruanas. Lá, esses bens são trocados por drogas formando uma cadeia criminosa, que se estende por todo o país. A Polícia Federal, através da operação ‘Pebra’ e ‘Brabo’ (fusão dos nomes Brasil e Peru e Brasil e Bolívia) coordena os trabalhos na fronteira.
O grupamento trabalha em apoio às instituições de segurança estaduais em momentos de crise e sob coordenação das secretarias de Segurança Pública. Para conseguir o auxílio da Força Nacional, é necessário que os governos estaduais façam solicitações ao Ministério da Justiça. A iminente paralisação dos policiais militares e bombeiros foi a motivação do pedido do governador Tião Viana.
A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), criada em 2004, é um programa de cooperação de segurança pública brasileiro, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça (MJ). É um órgão que foi criado durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, idealizado pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.