Residente na comunidade Nova Aldeia, Km 29 da BR-364, o nonagenário Alonso Santiago foi o primeiro produtor beneficiado com a construção de uma das 100 casas de vegetação, que o Governo do Estado estará construindo no decorrer deste ano.
O chefe da cadeia produtiva de horticultura, Pedro Gomes, e o engenheiro agrônomo José Canizio, ambos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), estiveram na sexta, 26, participando do mutirão que construiu a casa modelo de vegetação. O programa prevê a entrega de equipamentos e insumos necessários a construção e início do plantio de hortaliças.
“A instalação das casas, no regime de mutirão, representa muito mais do que a contrapartida da comunidade. É a união de todos em favor do bem comum”, afirmou Pedro Gomes.
Para participar do programa é preciso que o produtor esteja disponível a abrir sua propriedade para visitações técnicas e intercâmbios; tenha uma mão-de-obra familiar compatível com a demanda das atividades produtivas e que se comprometa em servir de multiplicador junto aos produtores vizinhos.
Ao se cultivar, por exemplo, alface, cada colheita produz 1.500 pés, na área, multiplicado por 6 plantios anuais, o produtor consegue colher nove mil pés. Ao preço médio de R$ 0,95, valor praticado no principal supermercado da Capital, o produtor terá uma renda bruta de R$ 8.550, apenas com o alface. (Assessoria Seaprof)