Alunos que irão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcadas para os dias 22 e 23 deste mês, podem ser prejudicados por causa da greve dos Correios. A entrega dos cartões de edificação está atrasada e, caso os estudantes não acessem o portal do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais (Inep), no qual o documento pode ser impresso, eles poderão ficar sem saber os locais e horários onde farão as provas.
O diretor de Ensino da Secretaria Estadual de Educação (SEE), Josenir Calixto, além de preocupado, está ‘tomando todas as providências’ para evitar o iminente problema. “Vamos disponibilizar toda a nossa estrutura para informar aos alunos. Acredito que o MEC e os Correios irão assegurar a entrega dos cartões”, disse ele, aconselhando os estudantes a acessarem a página virtual de acompanhamento das provas.
O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do exame e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais. A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir à reestruturação dos currículos do ensino médio.
A Universidade Federal do Acre (Ufac) aderiu ao Enem neste ano como forma de ingresso às vagas dos seus cursos.
Jovens em unidades sócio-educativas já podem se inscrever
Começou ontem (3) o prazo de inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para presos ou jovens que cumprem medidas sócio-educativas com privação de liberdade. De acordo com edital publicado na última sexta (30) pelo Inep, as inscrições começam às 10h e vão até as 23h59 do dia 17 de outubro (horário de Brasília).
De acordo com o edital, cada unidade prisional ou sócio-educativa cadastrada deve ter um responsável pedagógico para fazer as inscrições dos participantes. Esse profissional também deverá acompanhar os resultados, pleitear a certificação do participante e a inscrição do candidato no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e outros programas de acesso ao ensino superior, se for o caso. (Agência Brasil)