Apesar de todas as advertências e inclusive aplicações de multas, há quem insista ainda no uso das queimadas tanto na área rural quanto na cidade, provocando sérios danos não só ao equilíbrio ambiental, mas, sobretudo, à saúde da população.
Como se tem divulgado, o Estado registrou uma centena de focos de incêndio nas últimas semanas e muitos deles no entorno da cidade, queimando casas e colocando em risco até um conjunto habitacional, como se viu no último final de semana.
É verdade que parte da fumaça vem de grandes queimadas que estão sendo feitas nos estados vizinhos e na Bolívia. Isso, porém, não deve servir de biombo para esconder que por aqui também há focos de incêndio que contribuem para a poluição.
Admite-se que nos últimos anos houve sim um avanço significativo na diminuição dessa prática arcaica e nociva com a conscientização da população. Por isso mesmo, é preciso insistir para que esse avanço seja sempre progressivo e os órgãos fiscalizadores precisam exercer seu papel tanto na conscientização quanto na proibição no uso do fogo indiscriminado.
Atualmente, já existem técnicas mais do que comprovadas para substituir em ganhos, tanto do ponto de vista da produtividade como da saúde, as “coivaras”. É só questão de difundi-las e usá-las.