É grande a expectativa em torno da rodada de licitações que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) realiza hoje e amanhã no Rio de Janeiro sobre a exploração de gás natural e petróleo, envolvendo 12 estados, entre eles o Acre.
Como se vem divulgando, o Estado possui nove blocos de exploração nos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo e mais dois nos municípios amazonenses de Ipixuna e Guajará Mirim.
Muito já se debateu nos últimos anos sobre essa exploração, com argumentos a favor e contra e o debate é sempre saudável e recomendável para que a sociedade seja bem informada e também tome posições.
Independentemente do que acontecerá hoje no Rio de Janeiro, de uma coisa, porém, não se pode fugir ou ignorar. Trata-se de uma nova atividade econômica que mexerá com as estruturas do Estado, em muitos aspectos, para o bem ou para o mal, dependendo de como essa exploração será conduzida.
O que a história tem demonstrado é que nenhum país, por enquanto, abriu mão da exploração dessa fonte de energia e não será diferente com esta nova opção que se abre para o Acre e para a Amazônia.