A disputa de egos parece ser o grande gargalo das próximas eleições, tanto na Frente Popular do Acre, quanto entre os partidos de oposição.
Ao que se vê, as rivalidades internas, apesar de legítimas e necessárias, começam a desnortear o rumo e a cegar a visão de futuro de ambos os lados.
Na FPA, apesar dos propalados discursos de união, a solução para a rixa Aníbal x Perpétua não parece estar perto do fim. Ao contrário, a cada novo passo de um, o outro aparece, em seguida, para mostrar que não está perdendo o espaço.
Na oposição, tenta-se defender que o “espírito democrático” norteia as decisões e garante o espaço para candidaturas múltiplas.
Porém, a história de derrotas, nos últimos anos, mostra que a falta de unidade, de objetivos e de discursos atrapalha, e muito, o resultado nas urnas. E, este ano, no rumo que vai, parece que não será diferente.
Ainda faltam alguns meses para o prazo final das decisões, porém, sabe-se que deve sair na frente aquele que, o quanto antes, demonstrar foco, organização e espírito de coletividade para tocar em frente o projeto. Um grande desafio para os egos inflados pelo poder.