Na entrevista que concedeu a este jornal no começo da semana, o governador Tião Viana deixou claro que a única e melhor saída para o Acre é investir nos setores produtivos, nos mais diferentes segmentos da economia, numa parceira público-privada.
E neste aspecto, pode-se até divergir, criticar, mas não se pode negar que o atual Governo, apesar da conjuntura nacional adversa que vem agravando os estados e municípios, está fazendo um esforço considerável para fincar e consolidar uma base econômica sustentável em vários setores, como os da piscicultura, da suinocultura, a cria-ção de aves e ovelhas e plantios de coco, açaí e outras espécies.
Além dos investimentos que vem sendo feitos também em movelaria e pequenos negócios e na melhoria dos serviços públicos essenciais. Alguns bons resultados já começam a surgir com a geração de empregos e renda nesses setores, diminuindo a dependência histórica e nociva do empreguismo público.
Não há como ignorar e negar que se trata de uma nova realidade, que deverá nortear a campanha eleitoral que se avizinha e, neste sentido, a sociedade deverá aguçar sua capacidade de discernimento para saber quem tem ou não tem projeto para o Estado.