No ritmo da campanha eleitoral antecipada, servidores públicos de vários segmentos começaram o anúncio das paralisações.
Nesta semana, os servidores da Suframa já deflagraram greve, após dois dias de paralisação de advertência. Ontem, foi a vez dos servidores da Ufac anunciarem a interrupção do trabalho, a partir do próximo dia 17 de março.
Policiais federais também já agendaram paralisação para semana que vem e, na esfera estadual, tem ainda a preocupante e crescente insatisfação dos policiais civis.
As exigências convergem para a reestruturação de salários e melhoria das condições de trabalho. Direitos legítimos das categorias.
Entretanto, é preciso lembrar também dos direitos igualmente legítimos dos contribuintes, que pagam (e muito!) impostos, para usufruir de precários serviços públicos. Como fica esta “categoria” com a paralisação de atividades, por vezes, essenciais?
Dos governos e dos sindicatos de classe o que se espera, portanto, é equilíbrio e bom senso nas negociações, de modo que, na disputa por mais ou menos reivindicações, a sociedade não seja a mais prejudicada.