Vale insistir que a visita do ministro da Integração Nacional não seja apenas de cortesia ou para fazer um sobrevoo sobre as áreas alagadas e dizer que o Governo Federal está sensibilizado com a situação do povo acreano e de Rondônia, que estão passando por momentos difíceis com as cheias dos rios da região.
É preciso que as autoridades locais e a classe política mostrem ao ministro o grau de extrema vulnerabilidade que os dois estados, sobretudo, o Acre, estão expostos na interligação por via terrestre com o Centro-Sul do país.
Basta ver que o Acre ainda depende do sistema arcaico de uma balsa para fazer a travessia do Rio Madeira e se abastecer dos produtos necessários à sua sobrevivência. Sem contar as precárias condições da BR-364 que teve que ser fechada com a subida de apenas alguns centímetros d’água.
Mais do que visitas, o que se quer são medidas efetivas, sem mais protelações, para resolver esses problemas crônicos que estão, além de transtornos e prejuízos, colocando sérios entraves ao próprio desenvolvimento da região. Mas para isso é preciso cobrar e cobrar com veemência.