Como em todo campo de refugiados ao redor do mundo, o risco de discórdias é sempre iminente.
No Acre, já passado quase uma semana da vinda do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), a situação volta a ficar conflituosa na região de Brasiléia entre refugiados acomodados no abrigo público e exige ajustes urgentes para evitar algo mais grave com haitianos e senegaleses.
No, local para onde o Governo Federal jurou que estaria focado numa grande mobilização rápida no tratamento da imigração, agora, uma nova vertente do problema surgiu com o aumento da diáspora senegalesa.
Quase pelo mesmo trajeto dos haitianos: desde a Espanha até o Equador, eles estão chegando às centenas de milhares. Mas diferentes do povo do Haiti, são menos escolarizados, e o pior, menos tolerantes. Esta condição vem acarretando situações de risco de confrontos graves entre refugiados de ambos os países em Brasiléia.
Por isso, já é hora de medidas pontuais para que mortes não ocorram e o Brasil continue atendendo aos requisitos necessários a estes imigrantes, com toda a presteza possível. Do jeito que está não pode ficar.