Os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) no Acre paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira, 22, para chamar a atenção do governo em relação às reivindicações da classe que, segundo o representante do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa), Renato Santos, não foram atendidas.
Dentre as reivindicações da categoria, estão a reestruturação dos salários e a deficiência na infraestrutura dos prédios da autarquia. No Acre, a Suframa possui 23 funcionários.
“O governo sinalizou que ia atender as nossas reivindicações, no entanto, não atendeu praticamente nenhuma. O acordo que nós fizemos vence no dia 4 de novembro. A última reunião do grupo de trabalho foi adiada sem data para uma nova agenda. Como eles descumpriram, é possível que a gente deflagre uma greve a partir da segunda quinzena de novembro”, adiantou Santos.
Segundo o sindicalista, houve uma reunião, realizada no dia 17 de outubro, onde foram discutidas ações diante do descumprimento da maioria dos acordos. Dos três termos assinados, apenas a compensação entre os meses de abril e outubro, pelos servidores, das horas não trabalhadas durante o período da paralisação foi cumprida.
Neste ano, a categoria deflagrou greve no dia 19 de fevereiro, passando 45 dias em greve. Ao anunciar, o fim da grave no dia 7 de abril, o representante do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa), Renato Suza, alegou o saldo foi positivo.
Além do Acre, a paralisação dos serviços ocorre em todos os estados a Amazônia Ocidental: Amazonas (AM), Rondônia (RO), Roraima (RR) e os municípios de Macapá e Santana, no Amapá (AP). (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)