“Tecido da cultura acreano” é a chapa que se apresenta à eleição da Nova Diretoria da Academia Acreana de Letras, neste dia 30 de abril. Votarão todos os acadêmicos residentes no Acre e aqueles que também estão fora do Estado, via e-mail. A Diretoria que se apresenta para o biênio 2015-2017 está formada por intelectuais renomados em variados campos do saber. São eles:
Presidente: Luísa Galvão Lessa Karlberg
Vice-Presidente: Claudemir Mesquita
1º Secretário: Margarete Edul Prado Sousa Lopes
2º Secretário: Maria de Fátima H. Almeida
1º Tesoureiro: Álvaro Sobralino Neto
2º Tesoureiro: Olinda Batista Assmar
Diretoria de Patrimônio: Francisco de Moura Pinheiro
Diretoria de Imprensa: Sílvio Martinelo
Diretoria de Biblioteca: Mauro D’Ávila Modesto
Relações Públicas: Dalmir Rodrigues Ferreira
Assessoria Jurídica: João Crescêncio de Santana
Conselho Fiscal:
Naylor George
Florentina Esteves
Edir Marques de Oliveira.
A Academia Acreana de Letras, com sigla AAL, é a associação literária máxima do Estado do Acre, fundada em 17 de novembro de 1937. Sua fundação coincide com a data da assinatura do Tratado de Petrópolis, que pôs fim à disputa pelo território acreano com a Bolívia. Foi considerada de Utilidade Pública por Lei estadual 117/67. Registrada no Conselho Nacional do Serviço Social sob n.º 30864/30. Sua sede (provisória), é na rua Pernambuco, Casa da Cultura, Rio Branco, Acre.
Por reunir literatos e intelectuais de várias áreas do conhecimento humano, deve a AAL se destacar como fomentadora da literatura regional. Seus membros devem ser responsáveis por alimentar a literatura de expressão acreana. Por isso mesmo deverá esta Casa trabalhar integrada com fundações, governos e sociedade.
Por isso tudo, neste pretendido mandato, a AAL deverá estar presente nas mais diversas discussões sociais, políticas e de caráter comunitário, devendo ser representada em vários conselhos, em nível federal, estadual, municipal. Também deverá promover, periodicamente, debates sobre questões atuais ou problemas regionais, assim como incentivar a produção literária e cultural no Estado do Acre.
Asseguramos à comunidade regional e aos acadêmicos, que dedicaremos o melhor de nossos esforços, caso seja eleita presidente, para fazer da Academia Acreana de Letras uma instituição forte, ativa, participativa, construtora e impulsionadora da literatura regional, bem como iremos trabalhar para o bom cultivo do idioma pátrio, considerando que os acreanos fazem parte dos 200 milhões de brasileiros que sonham em Língua Portuguesa.
A nossa responsabilidade é imensa, mas estamos de mãos dadas com a comunidade regional para revitalizar a Academia Acreana de Letras, importante instituição para o fomento da Cultura, Literatura e das Letras no Acre. Deve ser esta Augusta Casa uma instituição cultural ciosa das altas tradições de Civilização e Cultura que são glorioso apanágio de nosso povo amazônico.
Como dissemos acima, a AAL abriga renomados intelectuais que podem contribuir para o desenvolvimento do Estado, em muitas áreas do conhecimento. E, nesse cenário, nós iremos valorizar cada membro do sodalício, naquilo que sabem melhor fazer, divulgando suas produções acadêmicas e motivando-os na concretização de seus projetos e no engajamento das políticas culturais no seio da AAL, sempre harmonizadas com a sociedade.
Não fazemos promessas, apresentamos uma proposta real de trabalho. Seremos os Gigantes nessa Nova Jornada. Seremos os acadêmicos que saltarão dos fatos para a imaginação e da imaginação para o mundo das ideias, das realizações, em busca de dias melhores para a AAL. Pensamos como Victor Hugo: “O futuro tem muitos nomes. Para os fracos é o inalcançável; Para os temerosos, o desconhecido; Para os valentes é a oportunidade”. É esta última que abraçamos.
Pedimos que compareçam à Casa de Cultura, rua Pernambuco, bairro Estação Experimental, no horário das 9 às 17 horas e votem em “Tecido da cultura acreano”, a única Diretoria para este pleito. Pretende-se, com esse título dizer que ‘o tecido da cultura voltará a ser tecido no seio da AAL’. Tecer a partir de esperanças antigas, sonhos novos. E dos sonhos novos, nova realidade, novo tecido a ressaltar a beleza e a diversidade cultural do Acre.
Concluímos com a célebre frase de John F. Kennedy: “A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão, com certeza, perder o futuro”. E nós iremos trabalhar para dignificar a Academia Acreana de Letras, aproximá-la dos escritores, poetas, cientistas e a comunidade do Acre e do mundo, tendo respeito pelo seu passado, amor pelo seu presente e comprometimento pelo seu futuro.
* Luísa Galvão Lessa Karlberg, IWA – É Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montreal, Canadá; Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Membro da Academia Brasileira de Filologia; Membro da Academia Acreana de Letras; Membro perene da International Writers and Artists Association – IWA; Embaixadora Internacional da Embaixada da Poesia pela Casa Casimiro de Abreu; Grã-Chancelar da medalha J.G. de Araújo Jorge, pela AJAL; Pesquisadora do CNPq.