O Acre parou para ver o jogo da última quarta-feira, 15, entre o Rio Branco e Vasco da Gama. 3 a 2. Foi um jogo equilibrado. Os times jogaram praticamente do mesmo nível. E não, leitor, não foi o Vasco acreano que encarou o Estrelão. Foi o Vasco do Rio de Janeiro mesmo. E a partida foi exibida em rede nacional pela Rede Globo. O Brasil inteiro assistiu.
É verdade que o clube carioca não estava completo. Tinha apenas alguns titulares. Mas, ainda assim, não tira o mérito do time acreano de ter chegado a apertar o Vasco em busca de uma classificação inédita na sua história, em pleno estádio São Januário.
A lição que se tira daquele memorável duelo é que o futebol acreano tem potencial. Futebol por futebol, aliás, é um esporte que é jogado da mesma forma em todo o país. O que diferencia os grandes clubes dos pequenos é a tradição, o investimento, estrutura, CTs, categoria de base, as torcidas, etc. Se o Rio Branco F.C. e outros times locais tivessem mais apoio (não do governo; capital privado mesmo) quem sabe poderia ter conseguido uma proeza na última quarta.
Só o que falta para o esporte local ser competitivo a nível nacional é de gente apostando mais alto nele. Vontade os esportistas têm. Provaram nesta semana.