Alguém, alguma instância legal com poder de decisão precisa intervir nesta questão envolvendo a eleição da presidência do Sindicato dos Servidores da Saúde, a segunda maior categoria de servidores públicos do Estado, para evitar que injustiças sejam cometidas e preservar a prática do bom sindicalismo.
A julgar pelo resultado que emergiu das urnas na eleição dos novos dirigentes da entidade, a chapa que obteve mais votos, vitoriosa, portanto, deveria assumir a direção da entidade, sem problemas.
Porém, através de uma manobra escusa e antidemocrática, os atuais dirigentes, simplesmente, não entregaram os cargos e pretendem continuar dirigindo a entidade, ignorando e desrespeitando o resultado da eleição.
Ou seja, para usar uma expressão muito em voga nos tempos atuais, deram um verdadeiro “golpe”, desrespeitando a vontade da maioria dos servidores e apossando-se da entidade como se fora sua propriedade particular. Em outras palavras, estão aviltando o bom sindicalismo e praticando o banditismo.
Vai-se ver e esses dirigentes, provavelmente, devem ter saído também às ruas, durante as manifestações do último domingo fazendo coro aos que pregam o golpismo em outras instâncias do País.