Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), o Acre contabiliza 14 casos do zika vírus, entre 8 de novembro de 2015 e 23 de março de 2016. No total, foram notificados 755 casos da doença. Destes, 12 foram descartados, 13 confirmados pelo laboratório de referencia Instituto Evandro Chagas (IEC), 1 confirmado por laboratório particular, e 729 continua sob investigação laboratorial e epidemiológica.
A capital acreana foi o local com mais suspeitas, com 673 notificações. Outros municípios também registraram casos da doença como Bujari, Acrelândia, Cruzeiro do Sul, Manoel Urbano, Porto Acre, Plácido de Castro, Rodrigues Alves, Senador Guiomard, Sena Madureira e Xapuri.
A chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Estado, Eliane Costa, destaca que nesse momento é necessário intensificar as ações de combate ao vetor Aedes aegypti. “Esse enfrentamento tem que ser mais ostensivo, tanto pelo poder público quanto pela parte da sociedade. A população é nossa grande parceira! Precisamos eliminar os focos, nós sabemos que o maior número de focos está dentro das nossas casas”, disse Costa.
Ainda segundo a chefe, a maior preocupação com o zika vírus é a possibilidade de causar microcefalia em crianças. O estado registrou 35 notificações de microcefalia, destes 31 são pessoas residentes no Acre, três oriundos de Rondônia e um do Amazonas.
“Com essa confirmação de circulação, as mulheres que estão gestantes ou pensando em engravidar precisam se prevenir, usando repelente, roupas que não exponha muito a pele, para que o mosquito não tenha contato com ela. Pedimos à população que nos auxilie nesse enfrentamento, para vencermos esse desafio de eliminar a doença na nossa estado”, alertou Eliene.